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Mostrando postagens de julho, 2014

Safed: religão e arte

Depois de descermos no local mais baixo da terra, resolvemos subir para a cidade mais alta de Israel: Safed. Do alto de suas varandas, se pode avistar todo a Galiléia com montanhas verdes e o pico branco do Monte Hermon. Mas não é para fora que se deve olhar quando se visita a cidade e sim para suas pequenas ruas antigas, delicadas e cheias de história para contar. Evidentemente, Safed não escapa do eterno conflito judeus-árabes. Por lá, os bairros também são separados e a convivência nem sempre é pacífica. Há menos de 10 anos, foi atingida por mísseis lançados pelo Hezbollah. Do seu passado, guarda o título de  uma das quatro cidades sagradas de Israel. Ela tem sido um centro espiritual desde os anos de 1600, quando era o centro da Cabala (o misticismo judeu). Os místicos cabalistas viveram, estudaram, ensinaram e escreveram na cidade, a muitos dos seus túmulos são objetos de veneração. Essa veneração e até obstinação é mantida pela parte ortodoxa dos judeus que mantêm entre suas t

Massada: a força do homem e da fé

Estando no Mar Morto, um local "must go" é a fortaleza de Massada. Localizada no alto de uma montanha, construída quase em um precípio, é palco de uma história emocionante, além de uma arquitetura espetacular que faz com que se perguntem como foi possível construí-la 30 a.C? Pois o Niemeyer do local é nada menos que o rei Herodes - conhecido depois de mandar matar todas as crianças judéias para evitar a ascenção de Cristo. Bem, naquela época, ele apenas procurava um local seguro para viver e não se fez de rogado. O cara construiu um triplex em três pedaços de rocha e com luxos como piscina, banho turco, quartos e salas todos decorados com mosaicos. Nas áreas comuns, havia praças, sinagogas, torres de vigilia e um impressionante sistema de armazenamento de comidas que podia suprir os habitantes por mais de 10 anos e um engenhoso método para captar água das chuvas e das nascentes das montanhas que era recolhida em cisternas. Tudo isso já vale a pena a visita, pois apesar

Mar Morto:o lugar mais baixo do planeta

A experiência no Mar Morto é realmente interessante. Primeiro, porque estamos há 400 metros abaixo do nível do mar. Então é descida para caramba (vale dizer que as estradas são ótimas e que se deve passar por pelo menos uma barreira de controle já que se entra em território ocupado). E continua descendo, o salva-vidas local avisou que o mar perde um metro de água todo o ano. Nosso ponto de partida para a visita foi o Hotel Ein Gedin . O lugar foi criado como kibutz há quase 60 anos com o objetivo de transformar aquela paisagem desértica em plantações produtivas. Por isso, é cheio de palmas imperiais. Os jovens que trabalham hoje para atender os hóspedem querem juntar dinheiro e sair pelo mundo e não tem mais o ideal "comunista" de quando foi criado. As instalações são simples bem como a comida. Apenas o SPA tem um pouco mais de luxo e tanto na salinha como as margens do Mar Morto se pode fazer os famosos tratamentos com lama que é rica em sais minerais. Eu não me arrisquei,