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Mostrando postagens de setembro, 2019

Para comer e beber: Stellenbosch e Franschhoek

Saindo da Cidade do Cabo, em menos de uma hora de viagem,  se pode visitar duas cidades bem pitorescas e que abrigam os melhores vinhedos do país: Stellenbosch e Franschhoek. São mais de 200 estabelecimentos além de uma estrutura para turistas com bons restaurantes, museus, café e passeios ao ar livre. Stellenbosch é segunda cidade mais antiga na África do Sul e quer dizer Bosque de Stel, que foi seu fundador ( Simon van der Stel). Ela abriga uma arquitetura com os mais bonitos exemplos do estilo holandês do Cabo, Georgiano e Vitoriano e ainda tem uma universidade que dá aquele clima alegre e descontraído no centro e em suas pequenas ruas. Franschhoek é uma cidade menorzinha e como toda a região foi colonizada por 277 huguenotes. Tem um museu lá que conta esse estória e recebe 60 mil visitantes por ano (40% são franceses). A produção de vinho da região chega a dez milhões de hectolitros. Dá para fazer um bate e volta e conhecer algumas vinícolas e dar uma voltinha nas ci

Cidade do Cabo: a meca do turismo da África do Sul

 A Cidade do Cabo é muito comparada ao Rio de Janeiro e são consideradas cidades-irmãs. Realmente as duas são praianas, com montanhas em sua geografia, voltadas para o turismo e com uma desigualdade social a mostra em qualquer passeio que se faz por lá ou cá. Não sei se por causa do momento trágico e de abandono que o Rio atravessa ou apenas o olhar mais condescendente de quem faz turismo, achei a Cidade do Cabo alguns passos a frente da "Cidade Maravilhosa". Para começar, eles conseguiram a fazer de sua zona portuária, conhecida como V&A WaterFront, o ponto turístico mais visitado por lá. O antigo porto da cidade está tomado por shoppings,  hotéis, mercados e muitos restaurantes. O Victoria Wharf é o maior centro comercial da cidade e além dele, tem o Albert, que abriga galerias de artes, o Wellness Centre, uma simpática praça de alimentação e Craft Market, um mercado de artesanato que passa longe dos pinduricalhos que se encontram nas lojas de souvernirs. Aind

Pilanesberg: caça aos Big Five

Ir a África do Sul e não fazer um safari é a mesma coisa que ir a Roma e não ver o Papa. A reserva mais conhecida do país é o Kruger,  mas o acesso até lá não é fácil. Tem que pegar um vôo em Joanesburgo - lembrando que os aviões são pequenos e tem restrições de bagagem - ou encarar 5 horas de viagem de carro. Um opção mais perto é o parque público de Pilanesberg  que fica a 220km e que dá cerca de 2h30 de viagem. O local é o quarto maior parque da África do Sul e estrategicamente está situado na cratera de um vulcão extinto há 1,2 bilhões de anos, com diâmetro de quase 600 km². Essa origem possibilitou a ser um celeiro de mais de 8.000 animais, entre pássaros, mamíferos, répteis e anfíbios. A paisagem é de tirar o fôlego e o cinturão alcalino formado pelas erupções do vulcão é um dos 3 únicos exemplos do gênero no mundo. Os famosos Big Five: leão, elefante, búfalo, leopardo e rinoceronte, foram sendo integrados aos poucos na reserva  e vivem soltos por lá e a maior diversão é

Joanesburgo: porta de entrada da África do Sul

Não dá para dizer que conhecemos Joanesburgo. Na minha segunda visita a África do Sul, a cidade foi apenas a porta de chegada e saída de lá. Desta vez, fiquei por lá 24 horas e portanto, escolher muito bem os locais a serem visitados. Para facilitar a locomoção, ficamos no hotel Da Vinci Hotel e Suites que está localizado ao lado do Mandela Square e do Sandton City, um dos maiores shoppings da cidade. Na praça, tem a estátua do famoso ex-presidente dançando. Foi a primeira estátua em homenagem ao ativista de direitos humanos e claro, não a única. Prepare-se para uma dose cavalar de Mandela. Por motivos mais do que justo, ele está espalhado em qualquer ponto do país dando nome a pontes, ruas, praças, museus, lojas, centro de convenções, prédios, etc. E para entender e aprender um pouco sobre este mito e a terrível história do Apartheid, fizemos um tour que inclui a visita as casas dele como presidente e no Soweto e também ao Museu que tenta resgatar um dos mais terríveis movimento

Novidades das Ilhas Eólias

Quando você se torna uma habituê de um cidades, neste caso de uma ilha, parece que nada pode mais ser novidade. Frequentando Panaréa há 10 anos, sempre gosto de voltar e fazer o aperitivo no The Bridge e no Raya, jantar no Hycesia ou no Cincotta, onde nos hospedamos e seguir o dia navegando pelas belíssimas praias da região. Desta vez, essa "rotina" foi quebrada pois além do jantar, incluímos no roteiro, almoço em restaurantes das ilhas vizinhas. E eis que surge "The King of the Fish" no Porto Levante da ilha Vulcano. Fácil de chegar de barco e deixar ancorado enquanto se aproveita as delícias vindas do mar.  O nome é perfeito. Eles são reis mesmo nesta área e dominam o mercado de peixes e frutos do mar das ilhas Eólias. Não sei quem nasceu primeiro, a peixaria ou o restaurante, enfim as duas frentes funcionam super bem e estão nas mãos da família Fusco há anos. Gianluca pai e Gianluca filho se revezam entre o caixa, o atendimento, o recebimento das mercadoria