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Mostrando postagens de maio, 2011

Quanto se é resiliente

Essa capacidade do ser humano em se adaptar com novas situações sem pirar é uma das características mais marcantes que faz a gente se diferenciar dos bichos. Mais do que a fala, o sentimento, a consciência da morte, essa energia e força que tiramos sei lá de onde para seguir em frente, superar problemas, enfrentar obstáculos nos faz ser gente. Há alguns anos tenho vivido uma rotina de não ter rotina. Acabei achando que este era o normal, mas a escala está aumentando em escala geométrica. Mudamos de cidade, mas já devemos mudar de casa. Mudamos de emprego e já temos de procurar outro. Mudamos de estilo de roupa e temos de abrir as malas e procurar aquele vestido de noite. Fico pensando até quando poderemos resistir. Tem hora que acho que não vou conseguir, no momento seguinte estou pronta para outra. Na falta de rotina, começo, aos poucos, retomar as atividades. Amanhã volto a correr e olha só o presente: na Lagoa Rodrigo de Freitas.

Vida carioca

Ainda em ritmo de acampamento total aqui no Rio. Um entra e sai de pedreiro, marcenerio, empregada. A casa ainda está longe de ficar pronta. Trabalhando em casa nesta bagunça está muito díficil estabelecer uma rotina. A vida carioca de praia, sol, esporte ao ar livre ainda está ainda só em cartão postal. Meus dias ainda estão de cabeça para baixo. Meu prazo é de duas semanas para ajeitar tudo e em junho ter um dia a dia mais estabelecido. Por enquanto, a vista de 180 graus do mar e da lagoa da nossa varanda é sensacional! Vista do Mar Vista da Lagoa com direito ao Cristo Redentor

A Barraca de Lôro voltou! Oba!

Essa dica é para quem está em Salvador. A partir desse sábado, 7 de maio, a Barraca do Lôro volta, em versão bar e restaurante, ao seu lugar de origem: a Praia de Aleluia, em Praias do Flamengo. Os projetos arquitetônico e o de design de interiores são assinados por Heron Valladares e Lena Lebram, respectivamente, e o paisagístico, por Letícia Saback, —que tem em seu portfólio diversos trabalhos que valorizam a vegetação nativa. Outra atração do local é um grande painel do artista plástico Bel Borba, feito com azulejos nos quais são retratados mais de 450 frequentadores e amigos da antiga Barraca do Lôro. Para mim, é uma emoção ver de volta o lugar onde encontrei o Nato e é lá que a gente pretende fazer uma festa de casamento ainda este ano. Então, aproveite e vá conhecer:  Endereço: Rua Desembargador Manoel de Andrade Teixeira, 266 - Praias do Flamengo (entra na segunda ponte de praias do flamengo e vira a primeira a direita)  Tel:  (71) 3249-3835 - 3015-0140  

Almoço italiano

Apesar de estarmos no Rio, o cardápio continua italiano e as companhias também. Hoje , almoçamos com uma amiga no Alessandro e Frederico  que está há dez anos na Rua Garcia D´Avila em Ipanema. Essa rua corresponde a Dias Ferreira do Leblon e é uma especie da Rua Amaury comparando com São Paulo. Há inúmeros restaurantes e bares. Um opção para sentar fora, apreciar a paisagem e comer bem. Eu fiquei com um caneloni que era gigante recheado com salmão e ricota. Nato não come esse tipo de prato. Acha parrudo. Nem tão pouco lasanha que eu adoro. Nesse início de convivência, vamos aprendendo a dividir sabores, temperar humores, colocar uma pitada de sal onde a vida anda sem graça e abrir o apetite para o que vem por aí. Como nunca sabemos, prefiro deixar um espaçinho para a supresa a dormir de barriga cheia.

Braços abertos sobre a Guanabara

Assim eu acordo para uma nova vida. Abençoada pelo Cristo Redentor em apartamento emprestado em Ipanema. O nosso futuro "ninho de amor" está pintando e como a não rotina é nossa rotina, estamos aqui meio acampados com alguns malas na Rua Vinicius de Moraes e outras tantas caixas na Barão da Torre. Caetano está vivendo literalmente aquele ditado popular: tá mais perdido que cachorro em dia de mudança. Essa não será sua nova casa e nem sabemos o que faremos no próximo fim de semana com ele quando estaremos em São Paulo para comemorar o dia das mães. Mas, ele está de banho tomado, deitado em sua caminha e esperando o que virá. Assim como eu. O frio na barriga é maior, mas vou aqui descobrindo a Toca da Bossa Nova, o PoliSucos, o Armazém do Café, a igreja e a Praça N.S. da Paz - que tem até um lugar para o Caetano ficar solto e aos poucos, fazendo do Rio, meu novo lar.