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Mostrando postagens de março, 2011

Literatura italiana

A Itália sempre inspira filmes, romances, viagens. Para Marlena de Blasi, o país representou um novo amor, três livros de sucesso e uma vida mais do que nunca ligada a culinária. Era desta paixão que vivia como crítica gastrônomica e dona de restaurante nos Estados Unidos antes de conhecer Fernando: um veneziano que lhe virou a cabeça e mudou completamente o rumo de sua história. Ela partiu de mala e cuia para morar em um apartamentinho em Veneza. Desta primeira parada, nasceu o livro "1000 Dias em Veneza" onde narra como tudo começou e o que fez para se adaptar a uma nova língua e cidade. Acabou conquistando tantos amigos que fez até um jantar em uma restaurante para uma lista de convidados que ia do feirante ao funcionário do banco. Cansado da vida levava, Fernando decide abandonar o trabalho e mudar para San Casciano dei Bagni, um vilarejo com 200 habitantes na Toscana. Lá vão eles em uma casa que era um celeiro e descobrem uma vida simples, o prazer de colher e cozinhar,

Carnaval na Bahia

É carnaval na Bahia e a festa vai começar. Que festa! Se tem uma tradição brasileira que gosto é essa que obriga você ser feliz 5 dias por ano. É claro que para um estrangeiro o que conta é a bunda, o rebolado, o short curto. Mas para nós o que vale mesmo é a alegria no rosto. Observei esse jeito de ser baiano na maioria das pessoas com quem cruzei. Todos trabalhavam sorrindo, dançando, cantando. Fiz questão de ir no arrastão da quarta-feira de cinzas quando a festa é realmente de quem faz o carnaval. Se trago boas lembranças? Sim, muitas. Uma sensação que nenhum dinheiro pode comprar. A tal economia criativa que mede o intangível de ver pétalas de rosas derramadas por um helicóptero no trio de Daniela Mercury; depois vê-la cantar com Gil, Preta e Carlinhos Brown no 2222, o trio da TIM que trouxe o Blue Men com Carlinhos Brown, Filhos de Gandhi, Didá, Oludum, Timbalada e Cortejo Afro, cada um mostrando a sua melhor percussão, vi Claudia Leitte usar o guindaste para atingir o camarote d

CT Boucherie no Leblon

Confesso que entrei neste restaurante porque me lembrava o Le Jazz em São Paulo. A cor predominamente vermelha, as mesas de madeira, poucos quadros na parede misturados com figuras que representam os cortes da carne feitas pelo artista plástico Guilherme Secchin . Ao sentar, o garçom explica o sistema de o que chamei um rodizio ao contrário. Um conceito diferente. Você escolhe o tipo de carne que quer comer entre 11 opções de filé mignon ao bife fiorentina (900 gramas bem servidos para duas pessoas) e em seguida, os garçons vão passando com guarnições diferentes como purê de maça, canela e maracujá, vagem com amendoas, cenoura com passas, ratatouille, e por aí vai. A ideia é do criativo chef Claude Troisgros inspirado no mercado de gado de Saint-Christophe-en-Brionnais, no sul da Borgonha. No vídeo abaixo, ele explica melhor seu novo negócio no Rio: