O famoso filme de Sofia Coppola, de 20013, foi assim traduzido em português. Talvez seu título original "Lost in Translation", literalmente "Perdidos na Tradução", seja mais perto da verdade de quem visita a capital japonesa pela primeira vez. Além do óbvio problema de idioma, ficamos perdidos, na verdade, por uma cultura diferente da ocidental pautada por regras de gentileza e de respeito ao outro muito longe da realidade brasileira.O que para eles é natural, para nós, é um exercício diário e constante de educação e disciplina.
Tokyo vai além da sua arquitetura ora iluminada por neons, ora por prédios de um design absurdo, ora pelos templos, ora por suas construções antigas bem conservadas. O seu povo bem vestido, educado, andando com seu celular pelas ruas, a sua forma de organização, dá alma a cidade e faz cada bairro ter uma identidade bastante particular. Cinco dias na cidade não são suficientes para conhecer além da epiderme e alguns poucos bairros. Acredito que só anos e muitas visitas, um turista será capaz de entrar na derme pulsante de Tokyo. Abaixo, um resumo do que vimos e visitamos:
GINZA
Nossa breve expedição começou por Ginza, um dos bairros mais cool de Tokyo. Centro comercial com as lojas de grifes mundiais e dos restaurantes famosos, é uma delícia passear por suas ruas, ver os transuentes e começar a tentar entender um pouco deste país tão singular.
Pois é incrustado neste ambiente "fancy", que está um dos símbolos da cidade: o mercado central Tsukiji onde os comerciantes vão para abastecer os seus estabelecimentos e/ou clientes. O dia-a-dia de compra e venda de mercadorias acabou virando uma grande atração turística principalmente o leilão de atum que acontece `as 5 da manhã. Se já dizem por aí que se você quer conhecer uma cidade, vá ao seu mercado, aqui a frase é levada ainda mais a sério. São apenas 70 pessoas que podem entrar em dois grupos de 35 para acompanhar esse hábito japonês. Então, não tem jeito, tem que ficar na fila e para tanto, madrugar. A dica é aproveitar o dia que chega já que o fuso ainda não virou. Nós estavámos acordados às 3h e então chegamos com folga lá. O leilão em si é incompreensível mesmo com toda a explicação preliminar dada pelo nosso anfitrião Sato.
Neste primeiro contato, já se começa a perceber o sentido de ordem, a fila organizada e a dinâmica que guia a vida dos japoneses. Depois do leilão que dura cerca e 20 minutos, vale perambular pelas barracas, fazer o café da manhã com sushi fresco e entrar no ritmo frenético do comércio com suas frutas, verduras, doces e badulaques.
SUMIDA
Nossa parada seguinte foi a Tokyo Skytree, começando aqui um vai e vem entre o antigo e o moderno, o passado e o presente. A torre mais alta do mundo é usada pelas empresas de telecomunicações. Para o passeio, há duas paradas: a 350 e 450 metros respectivamente. Para os estrangeiros, há uma bilheteria na lateral que funciona cono espécie de fast track mas o preço do ingresso é maior. Com o tiquete em mãos, a fila para o elevador é também menor. O tempo de subida é super rápido. A vista é sensacional. A questão é que como tínhamos acabado de chegar, ainda não conseguíamos identificar os locais a olho nu, precisando da ajuda dos guias. Abro parênteses: seguindo a máxima organização do país, todos os pontos turísticos são exageradamente sinalizados e há sempre um folder explicativo entregue no caixa após pagamento da entrada. Aproveite deles para se informar sobre o que está visitando e a história do lugar.
ASAKUSA
Vizinho a torre, está o bairro de Asakusa, berço de um dos templos mais velhos de Tokyo: o Sensoji, datado do ano de 628 e demos de cara com o Festival Sanja. A festa que dura três dias reúne mais de uma milhão de pessoas e a grosso modo, recria o Período Edo homenageando os 3 fundadores do templo: Hinokuma Hamanari, Hinokuma Takenari e Hajino Nakatomo. Cada um deles é lembrado em um espécie de oratório de mais de uma tonelada que é carregado por 40 homens em um ritmo compassado lembrando a festa do Ciro de Nazaré, em Belém do Pará. A procissão segue pelas ruas do bairro até todos se encontrarem na entrada do templo. Há barraquinhas que vendem comida, bebidas e bugigangas e show de taiko, os famosos tambores japoneses e acontece sempre no mês de maio.
No nosso primeiro contato com a religião budista, começamos a aprender os rituais a serem seguidos: lavar as mãos nas fontes localizadas na entrada. Na frente do altar, fazer uma referência, bater duas palmas, voltar a fazer uma referência e sair de frente. Escrever os pedidos em papeizinhos, pequenas tábuas ou toriis dependendo de cada templo e deixar para que os monges os transformam em preces. Ainda tem um cilindro na qual você retira uma vareta com um número que corresponde a uma mensagem. Em alguns templos, estes são só para japoneses. Lembrando que sempre se pode comprar nas lojinhas ou deixar sua doação nos próprios altares. Distribuímos yens a torto e a direito durante toda a viagem nos diversos templos visitados.
SHIBUYA
Descendo na estação central de Shibuya, já se percebe que ali o burburinho é outro. Não é a toa que na saída, está o conhecido cruzamento de 5 faixas de pedrestes. A multidão atravessas as ruas e mesmo sendo muitos, principalmente aos domingos, existe uma maneira ordenada e calma no caminho. Ficamos hospedados em um hotel em frente e conseguimos flagrar o tal cruzamento inteiramente vazio às oito da manhã da segunda-feira. Voltando ao domingo, é também neste dia que os cosplay se reúnem na entrada do Parque Yoyoji. O Ibirapuera de Tokyo é uma grande área verde da cidade e nos finais de semana primaveris fica lotado de gente fazendo piquiniques, dançando e passeando por ali. Para montar o figurino, os cosplay se dirigem a rua Takeshita, a 25 de Março de lá. As lojas vendem as roupas coloridas, os acessórios infantis e sapatos com saltos altíssimos.
A parte sacra do bairro fica por conta do templo xintoísta Meiji Jingu que abriga as almas do imperador Meiji e da imperatriz Shoken. O imperador era uma grande incentivador da fabricação de sakê. Os produtores, como forma de homenageá-los, deixavam os barris da bebida na entrada do templo formando aqueles grande corredores que a gente encontra em vários outros templos no Japão. Há, também, barris de vinho franceses que simbolizam a amizade entre os dois países. O imperador havia pedido aos francesas ajuda para incrementar a produção do saquê, daí o agradecimento.
Saindo do parque, caminhamos pela avenida Omotesando que abriga lojas de grife e o shopping Omotesando Hills, cuja a arquitetura é formada por uma longa rampa de 250 metros que cobrem os seis andares de forma espiral dando a sensação que estamos em uma rua aberta.
ROPPONGI
No estilo da Omotesando, está o bairro Roppongi. Pelos caros carros que vimos nas garagens, parece que ali se concentra também a classe alta japonesa. Como a cidade é basicamente vertical e os prédios de luxo estão lojas, as casas dos ricos ficam camufladas e só estes pequenos sinais de riqueza se podem intuir a existência deles nesta região. O Hills daqui, além de mais de 200 lojas e escritórios, tem o Museu Mori, localizado no andar 51.
Dedicado à arte moderna, visitamos duas exposições: uma pop sobre o universo da Marvel com os desenhos e bonecos dos heróis de HQs e do cinema e a que nos supreendeu pela delicadeza, cores e proposta do indiano N.S. Harsha. Chamada de "Charming Journey", foi um mergulho na imaginação e talento deste artista que tem como marca registrada a repitação de temas em grandes murais. Uma da suas obras mais conhecidas "Come Give Us a Speech " tem mais de 2000 figuras diferentes dispostas de forma harmônica.
Um andar acima, visitamos o Tokyo City View. No heliponto do prédio, onde ficam antenas de TV, se pode ver abertamente toda a cidade. Fica aberto no período noturno contando com um clube de astronomia.
Roppongi é conhecido por ser uma rota de museus próximos um do outro. Além do Mori, tem o Museu Nacional, o Suntory e o 21x21, estes dois últimos localizados no Tokyo Midtown, outro complexo comercial/entretenimento da cidade.
No 21x21, a prédio foi construído pelo arquiteto Tadao Ando e a exposição que vimos foi "Atletas" já em ritmo de Jogos Olímpicos. Totalmente interativo, a mostra apresentava com fotos, computadores e jogos, os esforços, movimentos e equipamentos que os esportistas usam para conseguir seus objetivos e metas.
Interessados em design, devem agendar ainda uma visitinha a Axis Hill que tem as lojas mais fantásticas de objetos de arte.
UENO
Essa região da cidade, um pouco mais distante, merece um dia inteiro de visita, senão dois. Infelizmente, ficamos por ali apenas uma manhã. Começamos pelo templo Kaneji que fica ao lado do cemitério e tem a tumba de Shogun no seu terreno. Hospeda ainda um grande sino de bronze em seu jardim.
Entrando no Parque Ueno, as atrações são muitas: o museu Nacional, o Metropolitano de Arte, o de Ciência e Natural, o de Arte Ocidental e o Royal, além dos jardins e do zoo. E foi lá que paramos, atraídos por um casal de pandas. O Japão faz parte da rede de proteção para que os fofos ursinhos não sejam extintos da face da terra. A boa notícia é que a pandinha estava recolhida pois poderia estar grávida. Então, ficamos como o pandão que só dormia esperando o filhote nascer.
MARUNOUCHI
O centro de Tokyo tem como atracão principal o Palácio Imperial. A visita é guiada e tem que fazer reserva antecipada pelo site, mas vou logo avisando: é uma roubada para entreter turista desinformado. A rota, praticamente feita em japonês ( há rápidas explicações em inglês) percorre as principais construções mas sempre muito de longe. Vimos a Fujimi-yagura, a mais antiga delas, construída em 1659 e serve com ponto de observação já que tem 16 metros de altura e está em cima de uma colina com mais 15 metros; o Kyuden Totei, onde o imperador e sua família saúda os súditos no dia primeiro de janeiro e na data de seu aniversário; a ponte Nijubashi e a Toka-gakudo, a sala de concertos que foi construída para o Imperador Kojun que amava música clássica. Enfim, se perder a tal da visita, não se preocupe. Passeie pelos os jardins externos que são lindos e compensam o fiasco do que está dentro dos muros.
Dali, rumamos aos dois centros comecias da região: o Palácio Marunouchi e o KITTE. Os dois mantêm lojas de roupas e objetos de arte que dá medo de entrar tamanha a perfeição de suas vitrines e forma de exposição. Pela arquitetura, o Kitte é disparado o melhor dois dois. Sede central dos Correios, o prédio abriga comércio e restaurantes.
Da sua janela, se tem uma ótima vista da estação central de Tokyo que ficou pronta em 1914. No estilo renascentista, tem os tijolos vermelhos aparentes. Quando foi reconstruído no pós-guerra, ganhou mais um andar. Na recente reforma de 2012, voltou a sua estrutura original. É um dos poucos lugares que se vê a bandeira japonesa hasteada.
SHINJUKU
Final de passeio e também uma daquelas "atrações" que se pode riscar do mapa. A chamada Red Zone de Tokyo é o que é em qualquer cidade do mundo. Na rua, conhecida como Kabukicho, ficam homens e jovens distribuindo panfletos e convidando para entrar nas casas de saliências. Nós não arriscamos a ver como eram dentro. Optamos em ir na Golden Gai: uma rua estreita cheia de bares minúsculos e muito, mas, muito antigos. São cercad de 300 pequenos estabelecimentos onde, às vezes< cabem no máximo 3 pessoas e remontam do tempo do pós-guerra. Como garotas de programa e bebida não são meus fortes, é um bairro que não devo voltar na próxima visita a Tokyo.
HOSPEDAGEM
Ficamos em dois hóteis em Tokyo e recomendo ambos:
Hotel Mercure Ginza
Com váris opções de metrô no entorno. Dá para ir a pé no mercado central e é cercado de boas lojas e restaurantes
Hotel Excel Tokyu
No coração de Shibuya, em frente ao cruzamento mais famoso da cidade. Colado a estação de metrô e trem. O ônibus que leva ao aeroporto de Narita sai da porta. Basta apenas reservar na recepção.
Obs: ambos ficam dentro de edifícios comerciais em andares acima do térreo e tem café intercontinental com pãos e frios como estamos acostumados.
Tokyo vai além da sua arquitetura ora iluminada por neons, ora por prédios de um design absurdo, ora pelos templos, ora por suas construções antigas bem conservadas. O seu povo bem vestido, educado, andando com seu celular pelas ruas, a sua forma de organização, dá alma a cidade e faz cada bairro ter uma identidade bastante particular. Cinco dias na cidade não são suficientes para conhecer além da epiderme e alguns poucos bairros. Acredito que só anos e muitas visitas, um turista será capaz de entrar na derme pulsante de Tokyo. Abaixo, um resumo do que vimos e visitamos:
GINZA
Ginza: arquitetura moderna |
Compradores escolhendo os melhores atuns |
SUMIDA
Vista da baia de Tokyo |
ASAKUSA
Vizinho a torre, está o bairro de Asakusa, berço de um dos templos mais velhos de Tokyo: o Sensoji, datado do ano de 628 e demos de cara com o Festival Sanja. A festa que dura três dias reúne mais de uma milhão de pessoas e a grosso modo, recria o Período Edo homenageando os 3 fundadores do templo: Hinokuma Hamanari, Hinokuma Takenari e Hajino Nakatomo. Cada um deles é lembrado em um espécie de oratório de mais de uma tonelada que é carregado por 40 homens em um ritmo compassado lembrando a festa do Ciro de Nazaré, em Belém do Pará. A procissão segue pelas ruas do bairro até todos se encontrarem na entrada do templo. Há barraquinhas que vendem comida, bebidas e bugigangas e show de taiko, os famosos tambores japoneses e acontece sempre no mês de maio.
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No nosso primeiro contato com a religião budista, começamos a aprender os rituais a serem seguidos: lavar as mãos nas fontes localizadas na entrada. Na frente do altar, fazer uma referência, bater duas palmas, voltar a fazer uma referência e sair de frente. Escrever os pedidos em papeizinhos, pequenas tábuas ou toriis dependendo de cada templo e deixar para que os monges os transformam em preces. Ainda tem um cilindro na qual você retira uma vareta com um número que corresponde a uma mensagem. Em alguns templos, estes são só para japoneses. Lembrando que sempre se pode comprar nas lojinhas ou deixar sua doação nos próprios altares. Distribuímos yens a torto e a direito durante toda a viagem nos diversos templos visitados.
SHIBUYA
Cruzamento de Shibuya vazio |
A parte sacra do bairro fica por conta do templo xintoísta Meiji Jingu que abriga as almas do imperador Meiji e da imperatriz Shoken. O imperador era uma grande incentivador da fabricação de sakê. Os produtores, como forma de homenageá-los, deixavam os barris da bebida na entrada do templo formando aqueles grande corredores que a gente encontra em vários outros templos no Japão. Há, também, barris de vinho franceses que simbolizam a amizade entre os dois países. O imperador havia pedido aos francesas ajuda para incrementar a produção do saquê, daí o agradecimento.
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ROPPONGI
No estilo da Omotesando, está o bairro Roppongi. Pelos caros carros que vimos nas garagens, parece que ali se concentra também a classe alta japonesa. Como a cidade é basicamente vertical e os prédios de luxo estão lojas, as casas dos ricos ficam camufladas e só estes pequenos sinais de riqueza se podem intuir a existência deles nesta região. O Hills daqui, além de mais de 200 lojas e escritórios, tem o Museu Mori, localizado no andar 51.
O espanto e a delicadeza na obra de N.S. Harsha |
Um andar acima, visitamos o Tokyo City View. No heliponto do prédio, onde ficam antenas de TV, se pode ver abertamente toda a cidade. Fica aberto no período noturno contando com um clube de astronomia.
As obras de arte no Midtown Tokyo |
No 21x21, a prédio foi construído pelo arquiteto Tadao Ando e a exposição que vimos foi "Atletas" já em ritmo de Jogos Olímpicos. Totalmente interativo, a mostra apresentava com fotos, computadores e jogos, os esforços, movimentos e equipamentos que os esportistas usam para conseguir seus objetivos e metas.
Interessados em design, devem agendar ainda uma visitinha a Axis Hill que tem as lojas mais fantásticas de objetos de arte.
UENO
As muitas atrações do Parque Ueno |
Entrando no Parque Ueno, as atrações são muitas: o museu Nacional, o Metropolitano de Arte, o de Ciência e Natural, o de Arte Ocidental e o Royal, além dos jardins e do zoo. E foi lá que paramos, atraídos por um casal de pandas. O Japão faz parte da rede de proteção para que os fofos ursinhos não sejam extintos da face da terra. A boa notícia é que a pandinha estava recolhida pois poderia estar grávida. Então, ficamos como o pandão que só dormia esperando o filhote nascer.
MARUNOUCHI
O centro de Tokyo tem como atracão principal o Palácio Imperial. A visita é guiada e tem que fazer reserva antecipada pelo site, mas vou logo avisando: é uma roubada para entreter turista desinformado. A rota, praticamente feita em japonês ( há rápidas explicações em inglês) percorre as principais construções mas sempre muito de longe. Vimos a Fujimi-yagura, a mais antiga delas, construída em 1659 e serve com ponto de observação já que tem 16 metros de altura e está em cima de uma colina com mais 15 metros; o Kyuden Totei, onde o imperador e sua família saúda os súditos no dia primeiro de janeiro e na data de seu aniversário; a ponte Nijubashi e a Toka-gakudo, a sala de concertos que foi construída para o Imperador Kojun que amava música clássica. Enfim, se perder a tal da visita, não se preocupe. Passeie pelos os jardins externos que são lindos e compensam o fiasco do que está dentro dos muros.
Dali, rumamos aos dois centros comecias da região: o Palácio Marunouchi e o KITTE. Os dois mantêm lojas de roupas e objetos de arte que dá medo de entrar tamanha a perfeição de suas vitrines e forma de exposição. Pela arquitetura, o Kitte é disparado o melhor dois dois. Sede central dos Correios, o prédio abriga comércio e restaurantes.
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Da sua janela, se tem uma ótima vista da estação central de Tokyo que ficou pronta em 1914. No estilo renascentista, tem os tijolos vermelhos aparentes. Quando foi reconstruído no pós-guerra, ganhou mais um andar. Na recente reforma de 2012, voltou a sua estrutura original. É um dos poucos lugares que se vê a bandeira japonesa hasteada.
SHINJUKU
Final de passeio e também uma daquelas "atrações" que se pode riscar do mapa. A chamada Red Zone de Tokyo é o que é em qualquer cidade do mundo. Na rua, conhecida como Kabukicho, ficam homens e jovens distribuindo panfletos e convidando para entrar nas casas de saliências. Nós não arriscamos a ver como eram dentro. Optamos em ir na Golden Gai: uma rua estreita cheia de bares minúsculos e muito, mas, muito antigos. São cercad de 300 pequenos estabelecimentos onde, às vezes< cabem no máximo 3 pessoas e remontam do tempo do pós-guerra. Como garotas de programa e bebida não são meus fortes, é um bairro que não devo voltar na próxima visita a Tokyo.
HOSPEDAGEM
Ficamos em dois hóteis em Tokyo e recomendo ambos:
Hotel Mercure Ginza
Com váris opções de metrô no entorno. Dá para ir a pé no mercado central e é cercado de boas lojas e restaurantes
Hotel Excel Tokyu
No coração de Shibuya, em frente ao cruzamento mais famoso da cidade. Colado a estação de metrô e trem. O ônibus que leva ao aeroporto de Narita sai da porta. Basta apenas reservar na recepção.
Obs: ambos ficam dentro de edifícios comerciais em andares acima do térreo e tem café intercontinental com pãos e frios como estamos acostumados.
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