Sou corinthiana e estou vivendo uma situação atípica. Nosso adversário é o Vasco. Está certo que o quadro é favorável ao Timão, mas aqui no Rio de Janeiro isso é quase um detalhe. Só se fala na força do Vasco, na sua energia, na sua recuperação. A rivalidade Rio X SP toma conta das conversas. O mais engraçado que os dois times vão jogar contra seus arquiinimigos. Dois clássicos: Corinthians X Palmeiras. Vasco X Flamengo. Qual é a posição destes adversários? Impedir a vitória alheia entregando o título para o outro estado? Entregar o jogo e ver seu rival ser campeão às custas de uma derrota? O melhor seria o empate geral e claro, Timão Campeão. Aqui não tem as nuances de cinza que falei. Só um leva o caneco. Fazendo um paralelo com a vida em geral, é bom que em um relacionamento ninguém precisa ganhar de ninguém. O empate é sempre uma boa saída. E se o outro vai lá e faz um gol no trabalho, é motivo de comemoração e de correr atrás para que você também se sai bem. E se rola uma contusão, se chutamos o pé do "adversário", cabe a nós entrar em campo com a equipe médica tendo como primeiro socorros beijinhos e carinho. Se cometemos uma falta, levantamos o cartão do perdão bem antes do vermelho. É quase um time de 22. O interessante é que cada um tem de conservar a sua identidade, o seu brasão, defender a sua camisa/jeito de ser. Mas o objetivo, o gol, aquele grito que sai da garganta, tem de ser coletivo. A dança tem de ser a valsa e não o tango. A goleada tem de ser de amor. Na torcida, tem a família, os amigos, a turma do trabalho. Todo esse esforço diário é que para quando chegar o apito final, os dois possam vestir a faixa de campeões da felicidade. Mas domingo, não tem essa....tem de dar Corinthians na cabeça!
Visitar cemitérios faz parte de alguns roteiros turísticos como o Pere Lachaise em Paris que tem túmulos de pessoas famosas como Honoré de Balzac, Maria Callas, Frédéric Chopin, Eugène Delacroix, Molière, Yves Montand, Jim Morrison e Edith Piaf. Agora imagina um com mais de 5.000 tumbas datadas dos Séculos XIII ao VII a.C? Claro que não sabemos quem foi enterrado por lá, mas é uma passeio pelo pré-história visitar a Necrópole Rochosa de Pantalica. O nome deriva do grego πάνταλίθος = lugar das pedras ou do árabe buntarigah = lugar das cavernas, mostrando mais uma vez as influências na Sicília. Pantalica está localizada em um platô envolto por cânions formado pelos rios Anapo e Calcinara. Chegando lá dá para escolher duas trilhas distintas: uma mais longa e outra um pouco mais acessível. Pela Vale Anapo, a trilha tem cerca de 10km na antiga rota entre Siracusa e Vizzini. A outra é ser feita pela Sella di Filiporto, começando da região de Ferla ou, pelo outro lado, em Sortino, que lev
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