Na região da Puglia, no sul da Itália, tem uma pequena cidade que se chama Alborebello.Considerada um patrimônio histórico da humanidade pela Unesco, tem uma construção particular de casa conhecida como Trulli. Hoje é apenas mais um roteiro turístico entre tantos outros. Mas vale uma visita para uma reflexão sobre tecnologia e design que não se atém a aparelhos eletrônicos ou formas visualmente bonitas – apesar, neste caso, a paisagem é de tirar o fôlego. As antigas construções de pedra calcária encontradas facilmente na região era feitas pelos trullistas. Os “arquitetos” daquele época recolhiam o material a ser utlizado na construção e, a partir daí, dimensionavam o tamanho do trullo que era composo de uma parte quadrado embaixo e um telhado em forma de cone. Sem calefação ou ar condicionado, sua forma e matéria-prima permitiam manter o calor no inverno e ser fresco no verão. Uma pequeníssima janela acima ou mesmo a porta eram as únicas entradas de luz. Para aumentá-la, os moradores usavam um móvel com espelho que refletiam a luz para todo o cômodo. Pode se observar ainda uma tora de madeira de uma lado ao outro, mas não era um problema de engenharia para sustentar a parede e sim, um lugar para pendurar comida, víveres e roupa. Se a família crescia, era construído um novo piso como o atual conceito de duplex. Agora, a maior particularidade, era que existe uma pedra fundamental que retirada, punha o trullo no chão. Diz a lenda, que para não se pagar imposto, quando os fiscais se aproximavam um morador puxava essa pedra, desmontava sua casa e mandava uma sinal de fumaça para avisar a vizinhança que fazia o mesmo. Tudo depois era reconstruído até a próxima visita. Um sistema de comunicação tão eficaz quanto o celular há mais de 500 anos atrás. Nós dormimos em uma destas casinhas e foi uma experiência única.
Visitar cemitérios faz parte de alguns roteiros turísticos como o Pere Lachaise em Paris que tem túmulos de pessoas famosas como Honoré de Balzac, Maria Callas, Frédéric Chopin, Eugène Delacroix, Molière, Yves Montand, Jim Morrison e Edith Piaf. Agora imagina um com mais de 5.000 tumbas datadas dos Séculos XIII ao VII a.C? Claro que não sabemos quem foi enterrado por lá, mas é uma passeio pelo pré-história visitar a Necrópole Rochosa de Pantalica. O nome deriva do grego πάνταλίθος = lugar das pedras ou do árabe buntarigah = lugar das cavernas, mostrando mais uma vez as influências na Sicília. Pantalica está localizada em um platô envolto por cânions formado pelos rios Anapo e Calcinara. Chegando lá dá para escolher duas trilhas distintas: uma mais longa e outra um pouco mais acessível. Pela Vale Anapo, a trilha tem cerca de 10km na antiga rota entre Siracusa e Vizzini. A outra é ser feita pela Sella di Filiporto, começando da região de Ferla ou, pelo outro lado, em Sortino, que lev
Comentários
Postar um comentário