A discussão de economia criativa está em alta aqui no Rio de Janeiro. Todos buscam formas de valorizar a indústria do cinema, design, moda, turismo, artesanato, entre outras áreas. Na Itália, eles tinham um problema crônico: as cidades pequenas, charmosas, históricas e suas propriedades rurais estavam ficando esvaziadas com o êxodo dos habitantes para os pólos econômicos. Um movimento tem incentivado a permanência nestas fazendas em torno do negócio de agriturismo. Lembra um pouco os nossos hotéis-fazenda, mas o conceito é mais sofisticado. Tudo o que é servido dentro desses espaços seja para os hóspedes ou para os clientes dos restaurantes tem de ser produzido na terra. Na região de Olbia, conhecemos o Stazzu Li Paladini. A simpática família de Alessandro Derosas trabalha todo lá e prepara uma festival de comida sarda de dar água na boca. Ainda servem vestidos em trajes típicos. O mais famoso é porco assado embaixo da terra, uma tradição antiga para evitar emitir fumaça e ser encontrado por inimigos. Já na Puglia, nossa destino foi a Masseria Li Sauli, que mantêm a arquitetura original do lugar e no café da manhã, tem figo da índia colhido ali mesmo. Um exemplo a ser seguido aqui e no resto do mundo.
Os figos da índia | Li Sauli |
A vista do restaurante Li Paladini | O porco assado |
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